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Capítulo 9 Ciclismo de nutrientes em sistemas aquapônicos

9.5 Conclusões

9.5.1 Desvantagens atuais da ciclagem de nutrientes em Aquaponics Na hidroponia, a solução nutritiva é determinada com precisão e a entrada de nutrientes no sistema é bem compreendida e controlada. Isso torna relativamente fácil adaptar a solução nutritiva para cada espécie vegetal e para cada estágio de crescimento. Na aquaponia, de acordo com a definição (Palm et al. 2018), os nutrientes têm de se originar pelo menos 50% de alimentos para peixes não consumidos, fezes sólidas de peixe e excreções solúveis em peixes, dificultando assim a monitorização das concentrações de nutrientes disponíveis para a captação das plantas.

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9.4 Balanço de Massa: O que acontece com os nutrientes uma vez que eles entram no Sistema Aquapônico?

9.4.1 Contexto O funcionamento dos sistemas aquapônicos baseia-se em um equilíbrio dinâmico dos ciclos de nutrientes (Somerville et al. 2014). Por conseguinte, é necessário compreender estes ciclos para optimizar a gestão dos sistemas. Plantas que crescem hidroponicamente têm requisitos específicos, que devem ser atendidos durante seus vários estágios de crescimento (Resh 2013). Portanto, as concentrações de nutrientes nos diferentes compartimentos do sistema devem ser monitoradas de perto e os nutrientes devem ser complementados para evitar deficiências (Resh 2013; Seawright et al.

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9.3 Processos microbiológicos

9.3.1 Solubilização A solubilização consiste na quebra das moléculas orgânicas complexas que compõem os resíduos de peixes e alimentam os restos em nutrientes sob a forma de minerais iónicos que as plantas podem absorver (Goddek et al. 2015; Somerville et al. 2014). Tanto na aquicultura (Sugita et al. 2005; Turcios e Papenbrock 2014) como na aquapônica, a solubilização é conduzida principalmente por bactérias heterotróficas (van Rijn 2013; Cap. 6) que ainda não foram totalmente identificadas (Goddek et al.

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9.2 Origem dos Nutrientes

As principais fontes de nutrientes num sistema aquapónico são os alimentos para peixes e a água adicionada (contendo Mg, Ca, S) (ver [secção 9.3.2.](/comunitária/artigos/9-3-microbiológico-processos #932 -Nitrificação)) no sistema (Delaide et al. 2017; Schmautz et al. 2016) conforme elaborado em [Cap. 13](/comunitário/artigos/part-iii-perspective-para-desenvolvimento sustentável). No que diz respeito aos alimentos para peixes, existem dois tipos principais: alimentos à base de peixe e alimentos à base de plantas. A farinha de peixe é o tipo clássico de ração usado na aquicultura, onde lipídios e proteínas dependem de farinha de peixe e óleo de peixe (Geay et al.

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9.1 Introdução

Os sistemas Aquaponic oferecem várias vantagens quando se trata de produzir alimentos de forma inovadora e sustentável. Além dos efeitos sinérgicos do aumento da concentração aérea de COSub2/sub para culturas em estufa e da diminuição do consumo total de energia térmica ao cultivar peixes e culturas no mesmo espaço (Körner et al. 2017), a aquapônica tem duas vantagens principais para a ciclagem de nutrientes. Em primeiro lugar, a combinação de um sistema de aquicultura recirculante com a produção hidropônica evita a descarga de efluentes aquícolas enriquecidos em azoto dissolvido e fósforo em águas subterrâneas já poluídas (Buzby e Lin 2014; Guangzhi 2001; van Rijn 2013) e, em segundo lugar, permite a fertilização de as culturas sem solo com o que pode ser considerado uma solução orgânica (Goddek et al.

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