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aquaponics

1.3 Desafios científicos e tecnológicos na Aquapônica

Embora a aquapônica seja vista como uma das principais tecnologias de produção de alimentos que “poderiam mudar nossas vidas” (van Woensel et al. 2015), em termos de produção alimentar sustentável e eficiente, a aquapônica pode ser simplificada e tornar-se ainda mais eficiente. Um dos principais problemas nos sistemas aquapônicos convencionais é que os nutrientes no efluente produzido pelos peixes são diferentes da solução nutritiva ideal para as plantas. Os sistemas aquapônicos dissociados (DAPS), que utilizam água dos peixes, mas não devolvem a água aos peixes após as plantas, podem melhorar os desenhos tradicionais introduzindo componentes de mineralização e biorreatores de lodo contendo micróbios que convertem matéria orgânica em formas biodisponíveis de minerais-chave, especialmente fósforo, magnésio, ferro, manganês e enxofre deficientes nos efluentes típicos de peixe.

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1.2 Oferta e Demanda

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável enfatiza a necessidade de enfrentar os desafios globais, que vão desde a mudança climática até a pobreza, sendo a produção sustentável de alimentos uma alta prioridade (Brandi 2017; ONU 2017). Conforme refletido no Objetivo 2 de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ONU 2017), um dos maiores desafios que o mundo enfrenta é como garantir que uma população global crescente, projetada para subir para cerca de 10 bilhões até 2050, seja capaz de atender às suas necessidades nutricionais.

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1.1 Introdução

A produção de alimentos depende da disponibilidade de recursos, como terra, água doce, energia fóssil e nutrientes (Conijn et al. 2018), e o consumo atual ou degradação desses recursos excede sua taxa de regeneração global (Van Vuuren et al. 2010). O conceito de fronteiras planetárias (Fig. 1.1) visa definir os limites ambientais dentro dos quais a humanidade pode operar com segurança em relação aos escassos recursos (Rockström et al. 2009). Os limites de fluxo bioquímico que limitam o fornecimento de alimentos são mais rigorosos do que as alterações climáticas (Steffen et al.

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